quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um pouco mais Sobre Mestre e Escravas

Sobre Mestres:




- Não sentem ciúmes das Kajiras em servir. Mestres Goreanos sentem orgulho quando suas escravas servem bem outros Mestres. Isso é válido para danças também.



- E tb no sexo. Um mestre goreano , nao restringe sua escrava, isso pode ser embaraçoso, pois ele parecerá fraco diante de outros mestres, e demonstrara que ama sua escrava. O amor entre Mestre e escrava é comum em GOR, muitos libertam suas escravas para serem FC.



- Mestres Goreanos não tratam mal as escravas a toa, pelo simples fato de serem mestres. Não tragam o machismo da Terra para Gor.



- O melhor server a um Mestre é aquele que ele percebe o quanto a escrava se esforça para agrada-lo, não importando seu conhecimento, e não somente belas palavras em um texto imenso.



- Mestres goreanos interessados em usar kajiras de outros mestres , normalmente mandam um bilhete solicitando o uso da escrava para sexo.



- Mestres Goreanos sempre incentivam suas escravas a aprender, e cada vez ficarem mais capacitadas. Isso valoriza a escrava e enaltece o Mestre.



- Mestres Goreanos não colocam coleira em toda mulher que vêem na frente.



- Mestres Goreanos valorizam mais garotas agradáveis e inteligentes que apenas beleza.



- Mestres Goreanos incentivam as escravas a interagirem dentro de um RP, não as esquecendo de lado.



- Metres Goreanos sabem que a serventia de uma escrava não se limita a sexo, exibicionismo ou um poste ajoelhado a sua frente.



- Mestres Goreanos gostam de conversar e fazer bons RPs com suas escravas mesmo que nada tenha relacionado a sexo.



- Mestres goreanos ajudam suas escrava a aprenderem coisas novas, e não necessáriamente na base da violencia, ninguém nasce sabendo.





Uma escrava é como um troféu, ou um diamante a ser lapidado. Um mestre Goreano irá sempre exibir uma kajira bem treinada e educada a todos, sem ciúmes ou receio. Ninguém guarda um troféu dentro de uma caixa em um armário, ele provavelmente ficará em uma estante no alto para que todos vejam.







Sobre Escravas:



- Escravas jamais falam o nome de livres.



- Escravas andam nuas até que o seu Mestre decida que ela possa usar roupas.



- Escravas não usam sutiã ou calcinhas, não sentem vergonha de mostrar suas partes intimas. Independente de terem Mestres ou não.



- Escravas dentro de uma taverna devem ajudar a servir. Se você não quer, não vá a taverna. Independente de terem Mestres ou não.



- Escravas trabalham pesado para merecerem a comida que comem. Independente de terem Mestres ou não.



- Escravas não são enfeites ajoelhados, parados que respondem apenas “Sim Master”



- Escravas não são donas nem de seu próprio corpo.



- Escravas inteligentes e bem treinadas, que saibam se portar, possuem mais valor que apenas uma estatua bonita.



- Escravas são sensuais, apelativas e não possuem pudor, esse ultimo é para free womans.



- Escravas jamais chamam os livres de Senhor e Senhora, isso é um tratamento apenas usados por eles a outro livre.



- Escravas na frente de homens devem permancer em Nadu ou Bracelets (de pernas abertas), mesmo que na presença de mulheres livres, a escrava só mudará sua posição para Tower (pernas fechadas) se solicitada por algum homem.





Geral:



As escravas dependem de um bom mestre para atuar . Um mestre precisa de uma boa escrava para atuar. Saiba ser um bom mestre para ajudar sua escrava. Saiba ser uma boa escrava para ajudar seu Mestre.



Escravas precisam ter em mente sempre o seu valor, ela precisa sempre adquirir cada vez mais conhecimento para seu valor de mercado aumentar. Um mestre precisa saber reconhecer e valorizar boas escravas e ter a certeza que não é somente um rosto bonito ou alguém que passa o RP todo muda e ajoelhada a sua frente que é uma boa escrava.



Saibam ser boas escravas, e saibam reconhecer um verdadeiro Mestre.

Saibam ser verdadeiros Mestres e reconhecer uma boa escrava.



Escravas que reconhecerem verdadeiros Mestres irão automaticamente forçar a evolução dos mestres para que estes cada vez mais se tornem melhores.

Mestres que saibam reconhecer verdaderas escravas irão automaticamente forçar a evolução das escravas para que estas se tornem cada vez melhores.



Um homem que utiliza-se de Gor apenas para sexo, ou, tratar mal mulheres, nao eh digno de ser chamado de Mestre.



Uma mulher que quer apenas envolvimento sexual SL, não é digna de ser chamada de Kajira.



No RP, Mestres não são namoradinhos.

No RP, Kajiras não são namoradinhas.

A Submissão Feminina

“Seu dono é brutal”, perguntei.


“Não”, disse ela. “Ele não é brutal, mas severo”.

“Rigoroso?”, perguntei.

“Sim, diria que é rigoroso”.

“Mas, não é brutal?”

“Não”, ela respondeu.

“Qual sua relação com ele?”

“Sou escrava”.

“E a dele com você?”

“Ele é dono”.

“E a disciplina?”, perguntei.

Ela sorriu. “Estou submetida a mais estrita disciplina”, respondeu.

“Mas, raramente é chicoteada?”

“Quase nunca. Mas sei que ele é perfeitamente capaz de me chicotear. Ele já o demonstrou. Eu sei que, por ser escrava, se não agradar, serei chicoteada”.

“Você vive sob a ameaça do chicote?”

“Sim, e a ameaça não é fictícia”. Ela olhou para mim. “Ele é suficientemente forte para conseguir de mim o que ele quer. E ele sabe isto. E eu aprendi que ele é suficientemente forte para me chicotear, se eu não o agradar”.

“E como você se sente com isso?”

“Faz sentido e é excitante!”

“Você parece gostar de ser dominada por um homem”.

“Sou uma mulher”, disse baixando o olhar. “Eu descobri sensações que desconhecia”. Olhando para cima, ela disse: “Eu descobri, nos braços de um homem forte, sem meio termo, como é fantástica, como é profunda e gloriosa minha sexualidade feminina”.

“Você não fala como uma mulher da Terra”, observei.

“Sou uma escrava goreana”, disse ela, erguendo-se em seus joelhos e tocando seus brincos.

“Parece-me que você se preocupa com seu dono”.

“Se ele não me proibir, disse ela secamente, lamberia a poeira de suas botas!”

(Tribesmen of Gor)



Ele contemplou-me por alguns momentos.

Como eu devo parecer-lhe bonita, pensei. E eu tinha percebido sua incrível masculinidade, sua masculinidade de animal, tão diferente da sexualidade contida e paralítica, porém tão louvada e tragicamente endêmica entre os homens da Terra. Pela primeira vez na minha vida, eu senti que eu entendia o sentido da palavra “macho”, e deitada na sua frente, de maneira confusa, senti medo do que podia ser o sentido da palavra “fêmea”. Como devo parecer-lhe bonita, deitada e amarrada, totalmente vulnerável, indefesa aos seus pés. Como tal visão deve mexer com o esplendor de sua hombridade, ver a mulher, dele, presa, indefesa a seus pés, sua, para fazer com desejo e prazer, e felicidade, o que bem entender, sem que ela possa escapar, e podendo exercer seu poder sem restrição!

(Slave Girl of Gor)



Eu sei que, no meu coração, há uma escrava que antigamente era renegada, depois secretamente temida e que, agora, clara e prazerosamente deseja um Senhor. Eu não sei se isto é verdade para outras mulheres. Que cada uma olhe o segredo do seu coração.



Não creio que desejar homens seja uma excentricidade na história genética das espécies; creio que existe uma complementaridade que evolui de maneira complicada; este desejo por uma escrava bonita, por uma linda fêmea que se comporta como uma escrava em relação a seu Senhor, que é universal entre homens fortes, dotados de glândulas normais, não parece ter evoluído isoladamente; a evolução da dentição do tigre sugere a existência de presas; a evolução do olho sugere a existência da luz, a existência do sangue sugere a presença do organismo em um meio que fornece água e sal; da mesma maneira, o desejo do homem de ter a posse de uma escrava sugere que há escravas para serem possuídas, aguardando ser dominadas.

No reino animal, os instintos de dominação e de submissão, ambos profundos e reais nas entranhas dos animais evoluídos e complementares, são função um do outro. A mulher que deseja ajoelhar-se nua na frente do seu homem e colocar sua cabeça aos seus pés, que o faça, mas que saiba, quando ele grita de prazer e a pega, que, naquele momento, ela é uma escrava.

(Slave Girl of Gor)



Como a maioria dos Goreanos sabe, as garotas extremamente inteligentes e femininas fazem excelentes escravas.

Os Goreanos têm pouco interesse em mulheres estúpidas, embora algumas sejam sexualmente atrativas. (...) Mulheres estúpidas são demasiadamente estúpidas para serem escravas. (...) Mas, a verdadeira fêmea, consciente de sua feminilidade, prisioneira indefesa de seus instintos e dos seus genes, dotada de uma bela mente, uma mente profunda, desejável, fina, imaginativa e inventiva, é aquela que os Goreanos querem aos seus pés, cabisbaixa. Qual homem queria sua coleira em alguma coisa menos preciosa?

(Tribesmen of Gor)



Na Terra, a mulher que ostenta movimentos sensuais é, geralmente, rejeitada ou socialmente castigada de uma ou outra maneira. O conceito que se tem da dançarina exótica na Terra, apesar da riqueza da música e de sua beleza, é um sintoma dessa patologia.



A liberdade da mulher na Terra não chega a ponto de permitir que ela se movimente como uma mulher. Considera-se que ela não tem liberdade para tanto. A liberdade da mulher na Terra consiste, de fato, em se conformar, dentro de limites razoavelmente estreitos, a certos estereótipos socialmente aceitos. Das mulheres na Terra, proibidas de se mover como mulheres, espera-se que apresentem movimentos que, de fato, imitam os do homem.

Não há de se espantar que, às vezes, demonstrando sua frustração, elas dançam nuas em frente a um espelho. Não é estranho que, em seus sonhos, elas estão amarradas e entregues a guerreiros.

Em Gor, evidentemente, à escrava não é mais proibida, por necessidade cultural, de expressar a realidade cinética de sua feminilidade. A escrava aprende a considerar-se total, profunda e irrestritamente feminina. Assim, rápida e inconscientemente, ela pensa e se move como o que ela, de fato, é, uma mulher. Além disto, a escrava apresenta movimentos especiais. Ela sabe que, não somente, é mulher, mas ainda que é mulher, no sentido mais profundo e completo, uma mulher que pertence aos homens.

Isto a excita e se reflete em sua maneira de movimentar-se. Ela é o que tem de mais natural e profundo, em termos biológicos, numa mulher: a mulher à mercê dos homens a quem ela obedece e serve.

(Explorers of Gor)

O Homem Goreano

Características


- Os homens preferem morrer, a pensar.

- Nem todos os homens, respondeu ela.

- É verdade, em todas as culturas têm as exceções, os lobos solitários, aqueles que escalam a montanha e olham para o mundo, maravilhados.

Ela perguntou: "Por que os homens de Gor não pensam e agem em manadas, como os da Terra?"

- Eu não sei. Talvez, sejam diferentes. Talvez, a cultura seja diferente. Talvez, tem a ver com a descentralização do poder estatal, com a multiplicidade das tradições, com a diversidade dos códigos das castas.

- Eu penso que os homens de Gor são diferentes, disse ela.

- Eu presumo que quase todos eles são originários da Terra.

- Então somente um certo tipo de homem foi trazido da Terra para este mundo.

- Que tipo?

- Aqueles capazes de dominar.



(Explorers of Gor)



Os Goreanos dizem que, quem nunca teve uma escrava, nunca teve uma mulher.

(Savages of Gor)



Você aprenderá que os homens goreanos são menos tolerantes à simulação(mentira), do que os da Terra.

(Beasts of Gor)



O senhor goreano deseja mais do que a submissão da escrava, mais do que simplesmente seu corpo. O goreano se satisfaz com nada menos do que toda a escrava. Ele irá te possuir, corpo e mente, coração e alma. Nada menos que isso é aceitável.

(Savages of Gor)



Os Goreanos, muitas vezes tão cruéis uns com os outros, tendem a gostar da vida selvagem e das coisas que crescem, que eles consideram livres e, por isso, merecem muito respeito.

(Captive of Gor)



Os Goreanos não são homens da Terra. Eles obterão o que eles querem de verdade de uma mulher: TUDO.

(Beasts of Gor)



Homens fortes simplesmente precisam de mulheres. Isto nunca será entendido por homens fracos. Um homem forte precisa de uma mulher, que seja verdadeiramente dele, aos seus pés. Menos do que isto não lhe é satisfatório. O homem que comeu da carne dos deuses nunca mais mastigará o capim dos bobos.

(Explorers of Gor)



O homem da Terra é condicionado para ser mais tímido, inseguro e reprimido do que o de Gor. Ele deve sujeitar-se ao controle social, à culpas e à ansiedades, que seriam tão incompreensíveis para o homem goreano como seria sentir culpa por ter conversado com a irmã do seu sogro, para a maioria dos homens da Terra.

(Assassin of Gor)



Sabia, por experiência própria, que nada preenche melhor a masculinidade do que a dominação. Quem quer ser homem, deve ser dominador. Quem abdica de sua dominação, renuncia à sua masculinidade.

Não sei o que os que andam como ovelhas em direção à própria castração recebem em troca da sua masculinidade. Imagino que deve ser muito valioso. Mas, se assim fosse, por que sentem a necessidade de criticar, com tanta petulância, aqueles que os desdenham e escolheram um outro caminho?

(Players of Gor)



Eu sorri. Os únicos homens que conhecia e que podiam temer uma escrava eram homens da Terra. Uma escrava os deixaria confusos e amedrontados. Eles não saberiam o que fazer com ela. Sem dúvida, tentariam rapidamente, doutriná-la com valores masculinos e transformá-la numa imitação de homem. Assim, ela não representaria mais um perigo para eles. Certamente fariam isto, sem levar em consideração suas emoções e ignorando suas necessidades, porque não estariam verdadeiramente interessados em satisfazer sua natureza, qualquer que seja, mas fugindo das responsabilidades da sua. Homens e mulheres são idênticos; é a tese defensiva de homens fracos e medrosos.

É simples. Se mulheres não são mulheres, então eles não precisam ser homens. Por que muitos homens temem a masculinidade?

(Slave Girl of Gor)

Pensando como um Goreano

Piedade


Em tais momentos, não se pode falar com um homem visto que, de acordo com o pensamento goreano, a piedade humilha ambos, aquele que tem piedade e aquele que a inspira. Segundo o pensamento goreano, amar é permitido, ter piedade não é.

(Outlaw of Gor)



O homem da Terra é condicionado para ser mais tímido, inseguro e reprimido do que o de Gor. Ele deve sujeitar-se ao controle social, à culpas e à ansiedades, que seriam tão incompreensíveis para o homem goreano como seria sentir culpa por ter conversado com a irmã do seu sogro, para a maioria dos homens da Terra.

(Assassin of Gor)



A honra é importante para os Goreanos, de tal maneira que os da Terra teriam dificuldade de entender; por exemplo, os da Terra acham natural que os homens guerreiam por ouro e riquezas, mas não pela honra; o Goreano, ao contrário, pende muito mais para submeter questões de honra à decisão da espada do que assuntos de riquezas e ouro; há uma explicação simples para isso: a honra é mais importante para o Goreano.

(Beasts of Gor)



Sabia, por experiência própria, que nada preenche melhor a masculinidade do que a dominação. Quem quer ser homem, deve ser dominador. Quem abdica de sua dominação, renuncia à sua masculinidade.

Não sei o que os que andam como ovelhas em direção à própria castração recebem em troca da sua masculinidade. Imagino que deve ser muito valioso. Mas, se assim fosse, por que sentem a necessidade de criticar, com tanta petulância, aqueles que os desdenham e escolheram um outro caminho?

(Players of Gor)



Os Goreanos acreditam na honestidade, no valor da verdade e da lealdade e na luta, até a morte se necessário, para a sobrevivência destes valores simples. Para um Goreano, a vida sem honra é bem pior do que a própria morte.

(Hunters of Gor)



Será que não deveria haver mais vergonha por causa da falsidade do que da verdade?

Pode realmente existir mais honra na hipocrisia do que na verdade? Parece que não.

Nós orgulhamo-nos de nossos mitos, mas eles não passam de paredes de palha que, finalmente, devem perecer nas chamas da verdade.

(Guardsman of Gor)



Sabe, a verdade está ligada com a realidade. Os problemas da verdade não provêm essencialmente da complexidade da natureza, mas da simplicidade das pessoas. Sempre é mais conveniente adotar um chavão do que conduzir uma investigação. Também, a natureza geralmente fria e insensível da verdade pode evidentemente, para muita gente, ser um pobre substituto do conforto da autodecepção. Mentiras inofensivas, talvez, aumentam a qualidade da vida humana. Evidentemente, elas não aumentam sua nobreza ou grandeza.

(Blood Brothers of Gor)

As obrigações das escavas Goreanas

As obrigações das escravas goreanas




O mundo de GOR é um mundo de ficção científica/fantástica criado por John Frederich Lange, professor de filosofia no Queens Colege em Nova York sob o pseudônimo de John Norman. Este mundo apresenta uma realidade diversa da realidade da terra e tem por objetivo demonstrar a visão de mundo de John Norman, que é, em maior ou menor grau, partilhada por aqueles que se identificam como goreanos.



Neste mundo fictício a escravidão é uma prática normal e frequentemente mulheres são capturadas e levadas à condição de escravas. As escravas goreanas são chamadas kajiras, que é simplesmente a palavra no idioma goreano para escrava. *Na região do norte as escravas são chmadas de bond-maid o que não as torna menos escravas do que uma kajira (escravas do sul)*



•Em GOR a escravidão é uma instituição da sociedade, desta forma a escrava de GOR pode, e geralmente é, escravizada contra a sua própria vontade.



•A mulher goreana, mesmo a mulher livre, é educada para saber tudo o que uma escrava deve saber, todas as formas de servir e de agradar a um Mestre. Isso ocorre por que em GOR sempre existe a possibilidade de uma mulher livre ser capturada e feita escrava.



•A mulher goreana tem a liberdade de ser plena em sua feminilidade no sentido de que não se espera dela que entre em competição com os homens ou que busque suplanta-los. Ela tem a liberdade de ser mulher, sem as pressões típicas da cultura ocidental da terra.



•A escrava de GOR é livre para vivenciar toda a sua sexualidade sem nenhuma forma de limitação ou preconceito, isto é decorrente da condição de escrava na qual a completa ausência de direitos é naturalmente acompanhada por uma completa ausência de pudor ou constrangimento.



As obrigações das escravas podem ser divididas em três categorias: obrigações com seu Mestre; obrigações com outros livres e deveres com a filosofia goreana.



As obrigações com seu Mestre são, e devem sempre ser, a maior preocupação de uma escrava, é ao seu Mestre que ela deve todo seu respeito e temor e a quem ela precisa agradar em primeiro lugar. Entre estas obrigações eles estão:



•Obediência incondicional. Sem reservas, tentativa de manipulação ou esquemas.

•Disponibilidade total. Os desejos de Mestre devem ser postos acima de outras obrigações.

•Buscar o bem estar mais total e completo de seu Mestre. Este deve ser o motivo da existência da escrava e sua maior preocupação.

•Transparência total. Uma escrava nunca pode mentir para seu mestre.

•Ter em mente a sua condição bem como a do Mestre e se comportar de acordo.

•Saber quando e como declarar a sua opinião de forma a não ferir nem a transparência nem o comportamento adequado a uma escrava.

•Ser agradável a todos os sentido do seu Mestre visão, audição, olfato, paladar, tato e intelecto. Esta obrigação não se limita à presença do Mestre, antes, deve ser um estado permanente da escrava, parte se sua natureza.

•Tornar, na medida da sua competência e possibilidade, o ambiente agradável a todos os sentido do seu Mestre.

•Antever, na medida da sua habilidade, as necessidades e desejos do seu Mestre. Ela deve ser pro-ativa, inteligente e criativa, sem estas qualidades é impossível ser um boa escrava.

•Assumir a responsabilidade por seus erros, e aceitar a punição deles decorrente com submissão.

•Preservar a imagem e a honra de seu Dono frente a outras pessoas através de um comportamento impecável.



Com relação a outros livres, sejam Mestres ou mulheres livres as obrigações de uma kajira são:



•Demonstrar respeito primeiramente aos Mestres goreanos, depois às mulheres livres goreanas. Esta ordem representa as hierarquias dentro do universo goreano e devem ser respeitadas. Se houverem membros do conselho dirigente de qualquer grupo goreano estes devem ser respeitados acima de outros Mestres goreanos presentes com exceção unicamente do seu próprio Dono.

•Informar o seu estado de kajira e as limitações impostas por seu mestre a quaisquer outros mestres que a abordem.



Finalmente, a kajira tem ainda uma última familia de deveres em decorrência da sua obrigação de ser sempre agradável, os comportamentos com outras kajiras, particularmente com as irmãs de coleira, isto é, as kajiras de um mesmo Dono, entre eles destacam-se:



•Cortesia, gentileza e convívio amigável.

•Disponibilidade para ensinar posições, técnicas e aspectos litúrgicos quando conhece-los melhor.

•Humildade e disponibilidade para aprender posições, técnicas e aspectos litúrgicos quando em companhia de uma kajira mais experiente.

Os deveres dos Mestres Goreanos

Os deveres do Mestre Goreano podem ser divididos em três categorias: deveres com outros Mestres; deveres com as suas kajiras; deveres com a filosofia goreana.




Os deveres com outros Mestres, mulheres livres envolvem questões de honra, respeito e coerência.



Entre eles estão:



•Respeito à posição de dominância de outros Mestres com referencia a suas escravas. É considerada uma desonra para um Mestre tentar submeter ou usar a escrava de outro Mestre sem a autorização explicita deste, respeitando sempre as restrições de cada escrava.

•Respeito às decisões do conselho da sua HomeStone ou de seus superiores hierarquicamente.

•Assumir a responsabilidade por seus erros, quando reconhecidos.

•Assumir a responsabilidade por erros cometidos por suas escravas.

•Orientar, na medida de sua capacidade, outros Mestres sobre a filosofia, cultura e práticas Goreanas.

•Receber a instrução de mestres com mais experiência sem se sentir diminuído por isso.



Com relação as suas próprias kajiras os deveres de um Mestre goreano estão prioritariamente relacionadas a cuidado e proteção, entre eles estão:



•Dominar as suas kajiras. E, através deste domínio, dirigir-lhes a vida, os pensamentos e sentimentos.

•Proteger as suas kajiras como bem precioso que são.

•Conhecer intimamente cada kajira que possua. Com a sensibilidade de perceber os seus desejos, necessidades e preocupações.

•Cuidar do bem estar de suas kajiras sob todos os pontos de vista que seja capaz, incluindo o emocional, mental e físico. Tal cuidado não se opõe a sua dominância nem põe o Mestre a serviço da kajira, tão somente representa o cuidado de um Dono com seus bens de maior valor.

•Ser um mestre no sentido de ensiná-las sempre a serem melhores kajiras.

•Ser coerente em palavras e ações com o objetivo de fornecer a suas kajiras um ambiente adequado que possibilite o seu serviço.

•Cuidar do desenvolvimento físico, emocional, intelectual das kajiras bem como quaisquer outras dimensões que, segundo seu julgamento e percepção, sejam relevantes no desenvolvimento delas.

•Ser justo em julgamentos, avaliações e premiações. Particularmente quando possuir mais de uma kajira.

•Punir, sempre com o objetivo de educar, os comportamentos indesejáveis.

•Ter uma relação individual com cada uma de suas kajiras.



Finalmente, os deveres de um Mestre com relação à filosofia goreana envolve principalmente aspectos relacionados a princípios, entre estes pode-se citar:



•Honra, integridade.

•Coerência entre suas palavras e atos.

•Coragem e forca para manter os princípios nos quais acredita.

•Domínio próprio.

•Desejo de auto desenvolvimento e maturidade para usar seu conhecimento.

•Coragem para assumir os próprios sentimentos e fraquezas.

•Força para seguir com sua missão apesar de seus sentimentos e fraquezas.

•Força para assumir a sua própria essência.

•Compromisso com a disseminação da cultura goreana com sabedoria mas sem permitir que os seus princípios sejam distorcidos.

O mestre e a Escrava

Nem sempre aqueles que chegam em Gor compreende muito bem a condição de ser escrava e nem a relação entre escravas e mestres.




O primeiro ponto que devemos considerar é sobre a escravidão em Gor que é institucionalizada e reconhecida como um fato da vida.

Em Gor, a escravidão feminina é vista como baseada na diferença biologica entre homems e mulheres. O dominio do macho é natural na natureza, principalmente entre os primatas, e é aceite como algo natural da vida, sem haver muitos que lhe façam oposição, não havendo movimentos de qualquer ordem que peçam a abolição.



A mitologia Goreana fornece mesmo uma história que justifica a criação da escravidão. Há muito tempo, houve uma guerra entre os homens e as mulheres de Gor. No final, as mulheres foram derrotadas. Mas, os Priest-Kings não quiseram que todas as mulheres fossem mortas, tornando-as assim bonitas. Esta beleza era para seduzir os homens para que eles quisessem mantê-las em vez de executa-las. Mas como um preço pela sua beleza, os Priest-Kings igualmente decretaram que as mulheres seriam para sempre escravas dos homens.



Pela lei, os escravos são animais e seu proprietário pode fazer qualquer coisa que desejar com eles. Os escravos são considerados mercadorias, bens Eles nem sequer possuiem um nome e não podem possuir qualquer propriedade. Eles podem utilizar os bens, mas não podem possuí-los. Em a maioria de cidades, mesmo a prole de um escravo é um escravo e pertence ao proprietário da mãe. Existem várias leis impedindo escravos de fazer muitas coisas. Por exemplo pode ser uma ofensa grave para um escravo tocar em uma arma, atacar uma pessoa livre ou mesmo usar mantos de dissimulação



Algumas leis goreana encontradas nos livros:



*Qualquer pessoa, homem ou mulher, está sujeito à escravidão. Embora as mulheres sejam mais suscetíveis de serem escravizadas, os homens ainda podem ser escravizados através de captura ou de processo legal. As mulheres tem cerca de dez vezes mais probabilidades de serem escravizadas do que os homens.

*Legalmente, os escravos são considerados bens, ao mesmo nível que os animais domésticos. O seu dono pode fazer tudo o que desejar neles, sem repercussão. Um proprietário pode mutilar ou mesmo matar seu próprio escravo com impunidade. Seu poder sobre os seus próprios escravos é absoluta.

*Escravos não podem ser proprietários de nada. Mesmo que eles possam usar bens, que não os possuem. Esses itens continuarão a ser propriedade do dono do escravo. Não importa o que um escravo pode receber presentes, eles não possuem tais presentes. Essas doações seriam também pertencentes ao proprietário do escravo.

*Um escravo nem mesmo possui seu próprio nome. Seu proprietário pode mudar seu nome à vontade e quantas vezes desejar. "Na verdade, a partir do ponto de vista Gorean, uma das coisas mais assustadoras sobre escravidão é que se perde um seu próprio nome. Esse nome, que foi dado a ele em seu nascimento, que por que ele é chamado e conhecido. Esse nome, que é muito uma parte da sua concepção de si mesmo, de sua própria identidade verdadeira e mais íntima, de repente, desaparece. " (Outlaw de Gor, p.197)

*Um escravo deve servir plenamente a quem possui-lo, até mesmo um ladrão ou captor. Se o escravo tentar fugir de seu captor ou ladrão, ele será considerado um fugitivo. As mulheres livres estão autorizadas a escapar de um captor, desde que não tenham ainda sido escravizadas. O ponto de desta lei é de manter escravos em um estado de servidão, ao mesmo tempo, incentivar aos homens a serem ousados.

*O colar, pela lei de Gor, cancela seu passado." Quando uma pessoa é escravizada, ela começa uma nova vida como um escravo e não pode ser responsabilizada por quaisquer crimes que ocorreram enquanto ela estava livre.

*A propriedade de uma pessoa que é escravizada será transferida para o parente mais próximo do sexo masculino ou o parente mais próximo, caso não exista masculino, ou para a cidade, ou um tutor. Mesmo que o escravo seja libertado mais tarde, a sua propriedade não pode nunca ser recuperada.

*Um escravo, sob a ameaça de tortura e de empalação, deve sofrer qualquer abuso que uma pessoa livre queira infligir sobre ela. Este preceito é aplicado em Ar e em Gor em geral.

*Qualquer pessoa livre pode disciplinar um escravo insolente ou incorreto, mesmo um que seja só por displicência. Se o escravo é morto ou ferido, a pessoa livre só precisa pagar uma indenização ao dono e apenas se isso for requerido. Porém, isto não lhe dá o direito de ferir ou matar qualquer escravo. Essa afirmação simplesmente informa a pena para tal infração. "Não tinha o direito, por exemplo, para matar ou mutilar o escravo de outro, mais do que qualquer outro animal doméstico que pertencesse a alguém. Nesse sentido, ao escravo é atribuída uma certa proteção das pessoas livres que não o possuam, em virtude de algumas considerações gerais do direito de propriedade. " (Mágicos de Gor, p.330)

*Se um escravo ataca uma pessoa livre, a pena é comumente morte por empalação, precedido por longas torturas.

*É uma ofensa capital para um escravo empunhar qualquer arma. A definição do que constitui uma arma não é clara. Ele faz parecer que escravos podem utilizar navalhas e facas para certas tarefas domésticas. Apesar de que pode ser permitido, se o escravo tentar usar esses itens como armas, então eles seriam culpados deste crime.

Se um escravo não se ajoelhar na presença de uma pessoa livre, pode ser uma ofensa capital, especialmente se o escravo intencionalmente não o fizer. Nesse caso, o escravo pode ser torturado até a morte.

*Escravos não podem tocar ou manusear dinheiro. Isso não é aplicável em todas as cidades. Por exemplo, em Ar, pelo menos um proeminente escravo, Milo, foi dado o privilégio de se gastar dinheiro.

*Um escravo fugir de seu proprietário é um crime grave. Para a primeira vez, comumente a pena é um grave espancamento. Mas a ele só é permitido esse único erro. A pena para uma segunda tentativa é geralmente o corte dos tendões. Isso faz dele um inútil, mas é considerada uma boa lição para os outros escravos.

*Escravos não são permitidos fora da cidade, a não ser que acompanhados de uma pessoa livre.

*Escravos não são admitidos nas ruas depois de anoitecer.

*O estupro não autorizado de escravas, sem a autorização do seu master, é oficialmente rejeitado, e até mesmo ilegal em algumas cidades, mas muitas vezes é ignorado. Tais ações não são incomuns nas aldeias camponesas. Por vezes, essas ações são ainda encorajadas. Esse incentivo pode ser feito para pacificar as naturaisl agressões de jovens do sexo masculino, agressões que possam resultar em comportamento destrutivo. Também pode ser um meio para incentivar a masculinidade, bem como para proteger as mulheres livres dessas atenções. Proprietários de escravas que estão verdadeiramente preocupados com tais violações não autorizadas devem manter as suas escravas protegidas ou colocar cintos de castidade nas mesmas.

*Libertar escravos exige explicitamente documentos de alforria ou eles podem ser escravizados novamente sem repercussão. Os escravos que foram marcados ou tiveram suas orelhas perfuradas e mais tarde libertados definitivamente, devem manter os seus documentos à mão em todos os momentos.



O treinamento do escravo é profundamente psicológico. Tenta instilar em uma mulher que é somente um escravo cujo o dever é agradar aos homens. Esta instrução é a estrutura para todo o treinamento . Sem ele, um kajira não seria feliz. Os escravos devem aprender mais do que as ações de um escravo. Devem aprender como ser um escravo em suas mentes e corações. Ao Goreans, uma menina está liberando simplesmente sua natureza interna verdadeira. É menos uma instrução essa uma aceitação simples do lugar de uma menina dentro da natureza.



Os escravos não podem esconder qualquer coisa ou ter nenhum segredos de seus mestres. A maioria de mestres tornam-se peritos em ler a linguagem corporal de seus escravos e em poder detectar suas mentiras.

A escravidão é normalmente uma condição permanente. Diz-se que somente um tolo livraria um escravo. Mesmo a maioria de escravos que estão livres eventualmente desejam ser subjugados outra vez. A razão a mais comum para livrar um escravo é que um mestre pode torna-la sua companheira livre. É igualmente quase impossível para todo o escravo funcionar com sucesso longe de um mestre. A maioria de meninas que fojem eventualmente terminam procurando um outro mestre